A população de Sergipe vem enfrentando uma série de problemas relacionados à distribuição de água potável. Vazamentos frequentes, demora na manutenção e interrupções no fornecimento agravam a crise hídrica em diversas regiões do estado. Em meio ao cenário, destaca-se a atuação da empresa Iguá, que atualmente substitui a companhia de saneamento de Sergipe na concessão dos serviços, sendo alvo de críticas na Assembleia Legislativa por falhas na prestação de serviços essenciais.
Vazamentos recorrentes, esgoto e falta de água
O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) denunciou que municípios como Ribeirópolis, Aracaju e Estância têm sofrido com vazamentos visíveis nas vias públicas que permanecem dias sem conserto. Em paralelo, cidades como Nossa Senhora da Glória ficaram até cinco dias sem fornecimento de água. A crise de abastecimento compromete também a segurança hídrica e ambiental de diversas regiões, já que o esgoto é frequentemente negligenciado, afetando diretamente a qualidade de vida.
Impactos diretos para a população:
- Interrupções prolongadas no abastecimento
- Perda de qualidade de vida
- Aumento na procura por soluções emergenciais, como caminhão-pipa
- Insegurança sanitária e ambiental
Concessões privadas em debate
As críticas se intensificam quando analisamos o modelo de concessão privada adotado. O parlamentar alerta que, em estados onde a empresa também atua, há registros de aumentos tarifários e piora no serviço. A discussão sobre a eficiência das concessões em serviços essenciais se torna urgente.
Os relatos em Sergipe revelam um padrão que já foi observado em outras regiões do país: a baixa qualidade na prestação de serviços da Iguá Saneamento parece apenas mudar de endereço. Situações semelhantes já foram vivenciadas no Rio de Janeiro, onde a atuação da concessionária inclui também a adoção de práticas que, segundo relatos do setor, se assemelham às de grupos de pressão, dificultando ou restringindo a ação de caminhões-pipa legalizados. Ainda não há confirmação oficial de que tais práticas tenham começado em Sergipe, mas o histórico exige atenção e vigilância por parte das autoridades locais e do governo do estado.
O papel de entidades como a ATAPRJ
Em contextos de crise, o transporte regularizado de água potável por caminhão-pipa torna-se uma alternativa viável. A ATAPRJ representa empresas e transportadores que seguem as normas da Vigilância Sanitária, INEA e CEDAE, garantindo o abastecimento seguro em situações emergenciais.
Benefícios do abastecimento regularizado:
- Controle de qualidade da água fornecida
- Atendimento ágil e em larga escala
- Conformidade com as normas sanitárias
- Apoio em obras, hospitais, escolas e comunidades vulneráveis
FAQ: crise hídrica em Sergipe
1. Quais regiões de Sergipe foram mais afetadas? Municípios como Aracaju, Estância, Nossa Senhora da Glória e Ribeirópolis relataram os maiores problemas.
2. Por que a Iguá foi criticada? A empresa foi criticada por demora nas manutenções, falhas constantes no abastecimento e por não resolver questões relacionadas ao esgoto e à segurança hídrica.
3. O caminhão-pipa é uma solução segura? Sim, desde que operado por transportadores regularizados e fiscalizados.
4. Como a população pode denunciar falhas no abastecimento? Por meio dos canais das concessionárias, da ouvidoria estadual ou acionando o Ministério Público.
5. A ATAPRJ atua fora do Rio de Janeiro? Atualmente, não. Mas é referência em modelos de regularização que podem ser replicados.
Conclusão: a urgência de soluções estruturais
A crise hídrica em Sergipe evidencia falhas estruturais e a necessidade de planejamento hídrico. Em momentos como esse, a população precisa de respostas rápidas e soluções seguras. A ATAPRJ reforça a importância da regulação, fiscalização e de serviços de abastecimento que respeitem a dignidade, o meio ambiente e a saúde dos cidadãos.
CTA: Conheça como a ATAPRJ contribui para o abastecimento seguro em momentos de emergência: ataprj.org