Iguá Saneamento: Esgoto na Barra, Contas Abusivas e a Perseguição aos Caminhões Pipa

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Manolo denunciando a Iguá Lixo

O que parecia ser apenas um caso de má gestão se revelou um escândalo de proporções alarmantes. O relatório da Agenersa confirmou o que muitos temiam: a Iguá Saneamento despeja esgoto in natura no mar da Barra da Tijuca há pelo menos três anos. Mas a afronta ao cidadão carioca não para por aí. Além do crime ambiental, a concessionária promove uma campanha de preços abusivos, multas ilegais e uma perseguição sistemática aos caminhões-pipa, que são, muitas vezes, a única salvação da população durante as crises de falta d’água.

O Crime Ambiental que Pagamos para Acontecer

Vamos aos fatos: por três anos, enquanto você e sua família frequentavam a praia da Barra, a Iguá lançava esgoto bruto diretamente no mar. A qualidade da água se tornou uma roleta-russa para a saúde pública. E o mais revoltante? Durante todo esse tempo, a sua conta chegou pontualmente, com a cobrança integral da taxa de esgoto por um tratamento que nunca aconteceu.

Você não apenas teve seu direito a um meio ambiente saudável violado, como também foi forçado a financiar o próprio crime ambiental que o prejudica.

A Tática da Coação: Multas e Preços Abusivos

A estratégia da Iguá parece clara: lucrar a qualquer custo, mesmo que isso signifique punir o consumidor duas vezes. Quando o serviço da concessionária falha e a água não chega às torneiras, o cidadão busca a solução óbvia e segura: um caminhão pipa. No entanto, relatos apontam para uma prática covarde e inacreditável: a aplicação de multas aos clientes que solicitam caminhões-pipa para suprir a falta d’água.

É uma dupla punição: primeiro, a Iguá não fornece a água pela qual cobra caro. Depois, multa você por buscar uma alternativa para não ficar com a caixa d’água vazia. É uma lógica que desafia o bom senso e fere o Código de Defesa do Consumidor.

A Perseguição aos Caminhões Pipa: Poder de Polícia?

A situação se torna ainda mais absurda quando olhamos para a relação da Iguá com as empresas de caminhão-pipa. Em uma clara tentativa de eliminar a concorrência e forçar um monopólio, a concessionária age com um suposto “poder de polícia”, dificultando o trabalho dos transportadores que levam água potável para a população.

E o cúmulo do absurdo: a Iguá tem enviado contas abusivas às próprias empresas fornecedoras de água potável, cobrando delas uma taxa de esgoto. Sim, você leu corretamente. A empresa que despeja esgoto bruto no mar quer cobrar uma taxa de tratamento de quem, na verdade, resolve o problema da falta de abastecimento que ela mesma causa.

ATAPRJ: A Luta por um Serviço Digno e a Verdadeira Segurança

Em meio a esse cenário de descaso e injustiça, a ATAPRJ (Associação de Transportadores de Água Potável do Rio de Janeiro) se firma como a linha de frente na defesa do cidadão. Enquanto a Iguá falha em sua obrigação mais básica, nossos associados trabalham incansavelmente para garantir um abastecimento seguro, legalizado e de qualidade.

Nossa luta não é apenas pela sobrevivência de um setor, mas pelo direito fundamental de cada carioca de ter acesso à água potável sem ser coagido, multado ou enganado. Nós representamos o compromisso que a Iguá esqueceu: o respeito pelo consumidor.

(Conclusão e Chamada para Ação)

Não seja vítima passiva deste abuso. Questione sua conta de água e a taxa de esgoto. Denuncie práticas abusivas e a aplicação de multas ilegais. E quando a água faltar, escolha a segurança e a legalidade. Apoie as empresas associadas à ATAPRJ, que trabalham com seriedade e são a garantia de que você receberá água de qualidade, sem punições ou taxas escondidas. A luta é de todos nós.

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Dany Williams

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